segunda-feira, 18 de agosto de 2008

um pouco (ou nada) de quem sou

Nomes... nomes são coisas complicadas. As vezes dizem muito, as vezes nada; as vezes pesam; as vezes incomodam... Como escolher um nome para outra pessoa? O nome dado a uma criança carrega uma serie de esperanças, expectativas... E um nome pra si mesmo? Não requer isso uma senhora dose de auto conhecimento? Ou então outro tanto de expectativa de mudança? Ou daquela historia do que você gostaria de ser mas não é? Ou do que as pessoas pensam que você seria?

Tem dias em que paro e penso que se conhecer é algo um tanto o quanto difícil. Acho que me faltam milhares de horas de pensação eu a sós comigo pra me encontrar, me entender, saber o que esperar...

Volta e meia alguém comenta sobre como deveria haver manuais de instruções para as pessoas: para aquele homem incoerente, para o namorado inconstante, para os pais, para o paciente complicado... Mas existe algo que precise mais de manual do que a gente mesmo? Quem não queria saber o que faz pra fazer passar aquela angustia sem sentido que não se sabe de onde vem? Ou pra controlar aquele ciúme que a própria razão diz que é sem sentido mas que parece incontrolável?
Ou será que sou só eu que as vezes tenho a impressão de que não sei do que gosto realmente, que não sei porque estou fazendo determinada coisa, que não entendo minhas reações a certos fatos, que me condeno por não saber meus próprios limites...? Será que sou só eu que as vezes tenho a impressão de que não sei realmente quem sou? Será que sou só eu que tenho a impressão de que me prendo ao "o que os outros pensam que eu seja" por nao saber por mim mesma?

Um comentário:

Flor de Liz disse...

tô esperando o trecho do livro...