sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Da espera

Já esperei por um telefonema (será que meu telefone estragou??), uma mensagem de texto, flores entregues pelo porteiro.
Já esperei uma menstruação chegar (mais de uma), um convite pra jantar, um olhar em retribuição.
Já esperei alguém se arrepender e voltar, alguém sair pra nunca mais voltar, alguém aparecer e mudar tudo.
Já esperei a porta abrir, a fila andar, a janela fechar, a noite chegar, o dia amanhecer.
Já esperei o meu aniversário, o dia de Santo Antônio, o dia da prova.
Já esperei a corrida terminar, o ponteiro da balança abaixar, o livro de auto-ajuda acabar.
Já esperei. E ainda espero. Até quando???
Cansada de muita coisa. E de muita gente também...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Da ansiedade

"Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece…
Mas, Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"


Poesia Completa de Mário Quintana, p. 899 (Nova Aguilar)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Das lágrimas

Um romance, seja ele de qual tipo for, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso de todos os dias - juntos.
Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando todos os problemas.