domingo, 26 de junho de 2016

Eu sou a diva que voce quer copiar.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Prostituta é dispensada e diz que ela que resolveu parar.

Ahan..

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Feliz dia dos namorados 2

"De novo a mesma coisa: celulares, viagens maravilhosas, oportunidades imperdíveis, argumentos incontornáveis para você dizer para o seu bem, sim, eu te amo, no tal dia dos namorados. Nas últimas semanas, a mídia e praticamente tudo o que nos cerca fizeram com que nos sentíssemos quase que obrigados, primeiro a ter alguém para chamar de seu, e, segundo, a dar um presente inesquecível para este bem. 
Como reles mortal, obviamente fui atingido pela eficiência dos nosso publicitários, e fiquei querendo muito, sobretudo na última semana, ter sim alguém pra chamar, no caso, de minha. Mas não para presentear com celulares, perfumes, viagens ou com um carro zero. Queria mais era dar para o meu bem um pouco da cor dos crepúsculos desses dias frios, o contorno do morro Dois Irmãos que vi ainda há pouco no horizonte de Ipanema, o olhar incrivelmente saudável daquela menina doente que encontrei no metrô outro dia, a capacidade de manter o desfrute do prazer sempre no plano do consciente para que haja o engrandecimento da alma, a percepção de que a mentira às vezes ocorre de forma tão espontânea quanto a transpiração (Machado), a capacidade de perceber que o sorriso do cachorro está no rabo (Jards Macalé); uma, só uma bolinha da água Pellegrino, um pastel de feira de palmito, uma, só uma, taça de champanhe rosê, um livro para ser lido com prazer até o fim, um banho de infusão com sal grosso ou ervas finas. 
Gostaria, quem sabe, de dar um pouco de certeza, mas não tenho nenhuma disponível no momento. Talvez uma resposta, mas nem sequer sei a pergunta! 
Um pouco de luz, mas perdi os fósforos... 
Uma palavra amiga, mas minha garganta está meio seca e muda. 
Carinho, sim, daria, ou pelo menos tentaria dar, para quem soubesse ou se dispusesse a receber o meu. Será que há? Quem sabe, pensei, poderia fazer um discurso retumbante, recitar versos emocionantes ou transpor muros e montanhas para fixar, lá no alto, a bandeira das minhas sensibilidades e das carências? 

Desisti, porque me lembrei de que, quando você tem realmente alguém para chamar de seu, quando conquista esse direito, quando é premiado com essa dádiva, não há necessidade nenhuma de comprová-lo, afirmar ou reafirmar. 
 Mesmo que a vontade seja a de mudar como um Deus o curso da história por causa do seu bem (G.Gil), nada há a explicar, solicitar, expor, mencionar, muito menos a exigir, cobrar, requisitar. 
Não. Quando você realmente tem alguém para chamar de seu, basta dizer "meu bem" que fica tudo bem."

[Luiz Caversan]

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Feliz dia dos namorados

"Com a sombra do dia 12 se aproximando e uma análise de vivências minhas e de outras mulheres eu preciso escrever.
Além de sempre ter estado no papel de alguém que dispensa cuidados, alguém que sempre aguenta tudo, alguém "que não se atinge", que é forte, eu me encontro numa fase muito particular de militância, pondo sempre em xeque os privilégios que um homem tem naturalmente e, à cima de tudo, dentro de um relacionamento heteronormativo. É de se esperar portanto, que esse combo (vivência + militância) me protegesse de relacionamentos destrutivos, depreciativos, viciosos. Eu, que tantas vezes disse pra amigas "você nao precisa disso", já devia saber reconhecer o "isso" e me blindar, me esquivar, me preservar. Mas nós não levamos em conta nessa álgebra social o elemento crucial no desenvolvimento da equação: eu sou gente. Nós, mulheres, somos gente. E a gente é passível de tomar um nocaute desse "isso", apesar de negar isso. É o que torna as coisas ainda mais difíceis. Talvez aquela sua amiga "boazinha demais" que você ficava puxando a orelha por gostar /sofrer/ perdoar/(...) demais, passe por isso mais saudavelmente que você, oh caminhoneira inabalável stone heart.
Quando a gente se percebe humana e vive todas as fases d"isso", a gente sempre lida com uma negação fudida do que sente, seja bom ou ruim. E isso cansa pra cacete!!!!

Dia dos namorados ta chegando, minhas amigas, e eu posso garantir que tem muuuita gente que tá dentro, querendo sair e que ta fora, querendo entrar. Os dois lugares são incômodos. Sempre falta alguma coisa. Os homens nao nasceram pra dar, eles não aprenderam a dar. Os homens aprenderam a receber, desde cedo. Eles gostam de receber.
Eu não conheço um homem, que nesse contexto, saiba o significado de sacrifício. Nós, entretanto, somos criadas pra estar sempre prontas para, à qualquer sinal de demanda de um homem, dar tudo que temos e não temos.
Só que no final do dia isso dói.
No final das contas uma hora isso pesa e muito! A gente se culpa, se sente insuficiente, sente ciúmes.
Nós não devemos mendigar amor, gente, isso não faz o menor sentido. Amor é sublime. E não estou falando só de amor romântico. Por exemplo, olha o seu relacionamento com sua melhor amiga.
É mútuo. É cúmplice. É saudável. Você se importa com ela, ela se importa contigo. Premissa básica, oras! Por isso ela foi elevada ao status de *melhor* amiga. Se não, naturalmente a vida traz outra pessoa pra preencher esse lugar.
E como, por que diabos, a gente aceita menos que isso das nossas relações e parceiros?
Uma pessoa que entre tantas a gente escolhe pra direcionar atenção, afeto, tempo, corpo e espírito.
Devoção.
É isso que nos ensinam a ser, desde cedo. Devotas. Mas, obviamente, é claro que a gente quer um feed.
A gente também quer atenção, afeto, tempo, corpo, espírito e devoção!
Entretanto mais uma vez a gente aprendeu a aceitar o pouco que vem, quando/se vem. Às mulheres nao foi permitido o direito de querer mais.
E mesmo que a gente não tenha nada de volta, lá estamos nós. Prontas para suprir. Prontas pra viver o papel que nos foi designado. Prontas pra aceitar que não tem nada em troca.
Não tem troca.
Prontas para, mais uma vez, dar tudo que temos e o que nao temos.
Mas a gente quer mais. Muito mais.

Feliz dia dos namorados."

[Lohanye Garcia]

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Eu amei.
Amei demais.
O que eu sofri por causa de amor, ninguem sofreu.
Eu chorei, perdi a paz.
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do que eu.

sábado, 4 de junho de 2016

Baby, e aí? Não cansou da putaria ainda não?

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Quero que você seja feliz.

Eu vou conseguir também. Depois.