terça-feira, 29 de julho de 2008

O tempo não pára

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

[Cazuza]

domingo, 27 de julho de 2008

Que pena...

"Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
Ele era uma rosa
As outras eram manjericão
Os outros eram manjericão
Ela era uma rosa
Ele era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração

Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não vou ficar sozinha no meio da rua
No meio da rua
Esperando que alguém me de a mão
Me dê a mão. A mão..."

[Jorge Ben Jor]

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O sapato velho do pé torto


João era doce e amava Maria.
A mulher mais feliz do mundo.

Isso é felicidade.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Idealizar é sofrer

Acabei de receber o texto abaixo de uma querida muito querida... enjoy it.

"Você está sozinho. Você e a torcida do flamengo. Em frente à tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha. Trimmm! È sua mãe, quem mais poderia? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora por exemplo, que você está de banho tomado de camisa e jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retratos e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. O amor! aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém, que nem te enxerga, e mal repara em outro alguém, que só tem olhos para você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, agarrando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de cortar unha, nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar para o norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, Pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar na última cadeira de um ônibus, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direto. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, as quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar a carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer."

Autor desconhecido

Desde o dia em que ela foi embora

Quando vem rompendo o dia
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória

Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá

Eu tinha esperança que um dia ela voltasse
para a minha companhia
Deus deu resignação ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.

Quando vem...
Quando vem rompendo o dia
eu me levanto, começo logo a cantar
Esta doce melodia que me faz lembrar
Daquelas lindas noites de luar,
eu tinha um alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória
Desde o dia em que ela foi embora
eu guardo esta canção na memória.

Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá

Eu tinha esperança que um dia ela voltassepara a minha companhia
Deus deu resignação ao meu pobre coração
Não suporto mais tua ausência, já pedi a Deus paciência
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.

Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laiá
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência.
Laiá laiá lalaiá, laiá laiá lalaiá
Laiá laiá, lalaiá lalaiá, lalaiá laia
Não suporto mais tua ausência,já pedi a Deus paciência

[Marisa Monte]

terça-feira, 22 de julho de 2008

Faz parte do meu show, meu amor...

"Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrot retrocessomeio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor..."

[Cazuza]

Acordei com essa música na cabeça e vou dormir com ela.
Trechos muito adequados ao momento...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Todo amor que houver nessa vida

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia


E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

[Cazuza]

Soneto

"Por que me descobriste no abandono?
Com que tortura me arrancaste um beijo?
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem morta de sono?

Com que mentira abriste meu segredo?
De que romance antigo me roubaste?
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem morta de medo?

Por que não me deixaste adormecida?
E me indicaste o mar, com que navio?
E me deixaste só, com que saída?

Por que desceste ao meu porão sombrio?
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem morta de frio?"

[Chico Buarque]

Justificando o título e por si só, já iniciando a temática que será constante nessas escritas...