terça-feira, 30 de setembro de 2008

Do hacker (verborréia)

Hoje passei a tarde na casa da minha vó. Isso porque a Oi ligou avisando que o computador dela estava enviando spam e lixo eletrônico em geral pro Brasil todo e ela tem apenas algumas noções de internet básica. (Sim, minha vó lê e envia emails, até com anexos! E aprendeu tudo em uma aula de um dia comigo! Ela não é demais?!?)
Chequei lá tava o meu tio (que entende menos que a minha vó de computador) e o moço que estava prestando assistência técnica fuçando. Segundo o moço, o cara que hackeou (ele não soube dizer se foi alguém, mas só pode ter sido...) fez alguma coisa lá que o firewall não funcionava e nem podia ser ligado, além de apagar o antivírus. Logo, todas as pragas e pestes internéticas do universo estavam habitando o coitado. Foi preciso formatar tudo...
Ah, se eu soubesse que ía rolar isso tudo tinha levado o meu tb pra dar uma limpa geral e tirar essa minha agora certeza de que sou hackeada...
Não pensem que sou maluca, já cheguei a procurar um especialista por causa dessa nóia. Mas me disseram que isso não chega a ser nem transtorno de personalidade...
Sinal de que a perseguição é real, como pude notar, e não fruto de uma mente conturbada.

Agora, racionalmente, sei que não faz sentido. Tipo, quem não só teria interesse, mas seria atoa o suficiente, pra ficar ME vigiando? Tantas vidas mais legais e mais divertidas e mais cheias-de-coisas-erradas (ou certas...)acontecendo agora que a minha...
Aí começo a viajar. Talvez seja um psicopata planejando fazer algo que não presta comigo. Preciso deixar uma carta nas minhas coisas avisando; pra analisarem meu computador se eu aparecer morta, assim tão jovem e cheia de vida. Talvez uma paixão platônica que não tem as caras de se revelar. [não acredito nessa versão, elaborada pelo meu amigo das madrugadas, pq por pior que o cara se imagine, ele saberia o quanto sou/estou zerola e ía chegar em mim, tipo: "nó, a seca dela tá tão grande que ela vai até me querer..."] Sim, sempre penso no meu hacker como sendo um homem, pq uma mulher não iria fazer uma coisa dessas, se não tivesse algum objetivo muito específico. Acho que nem assim. [Se bem que estou falando por mim, e nem por todas as outras do universo. E olha que pra bater minha curiosidade... tá difícil.] E se for um grupo de homens? Com o único e exclusivo objetivo de analisar o comportamento feminino típico e pegaram como exemplo justo eu, o mais atípico dos seres do gênero.
Tá, nem tanto, né?

O que eu tô querendo dizer com esse tanto de palavra aí em cima é que, querido hacker, mostre sua cara. Sei que vc me acompanha. E preciso saber seus objetivos, antes de resolver tomar alguma atitude drástica. (ui!)

Pensamentos do dia

Tem gente que gosta é de reclamar, viu?
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Pq as vezes, repito, as vezes, é preferível um dia muito atarefado, do que ficar a tôa. [sempre tive dificuldades com o ócio, esse ano tô lidando melhor com ele. só espero não me tornar uma viciada.]
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Não quero nem ver essa tal mudança gramatical querendo abolir todos os assentos... [sim, com ss]

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Ainda bem que não investi meu dinheiritcho em bolsa nenhuma, como vários sugeriram... rá! ser medrosa pode ser ótimo em alguns momentos!

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Informação e conhecimento.
Basicamente é pra isso que recebo.
Ou que pagamos rotineiramente.

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Algumas coisas fazem falta.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Do fim do amor II

Ótimo texto sobre tema abordado previamente, do fim do amor.
[especialmente pra Lucíola e pros meus amigos da faculdade, que nem sonham com a "homenagem"]

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O amor não acaba, nós é que mudamos
Martha Medeiros


Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.

O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.

O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos. Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda.

Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

domingo, 28 de setembro de 2008

Soneto da desesperança

De não poder viver na esperança
Transformou-a em estátua e deu-lhe um nicho
Secreto, onde ao sabor do seu capricho
Fugisse a vê-la como uma criança.

Tão cauteloso fez-se em seus cuidados
De não mostrá-la ao mundo, que a queria
Que por zelo demais, ficaram um dia
Irremediavelmente separados.

Mas eram tais os seus ciúmes dela
Tão grande a dor de não poder vivê-la,
Que em grande desespero, resolveu-se: Mato-a.

E foi assim que triste como um bicho
Uma noite subiu até o nicho
E abriu o coração diante da estátua.

[Vinicius de Moraes]

sábado, 27 de setembro de 2008

Do balde II

E o balde continua de pé, graças ao papo da madrugada com meu amigo distante, ao qual agradeço pela segunda vez.

Nada como ter certeza das coisas...
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Da paranóia II

Esse é um texto fidelíssimo à paranóia, vindo de um blog sem noção de legal: http://eugostodeumacoisaerrada.wordpress.com/2008/05/21/338/

Concordo com algumas coisas, discordo de outras, mas é uma visão interessante.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Do ontem (consequentemente, do amanhã)

É engraçado perceber o quanto ás vezes acabo confiando coisas tão íntimas pra pessoas distantes geograficamente, enquanto pessoas tão fisicamente próximas nunca chegaram perto de alguns tipos de intimidade... Funciona como uma espécie de catarse. Como se pudesse falar tudo o que penso, jogar tudo pra fora, pelo fato da pessoa não estar aqui ao meu lado. Não é a primeira vez que isso acontece. Provavelmente nem vai ser a última.
Mas em geral, acabo recebendo conselhos que costumam ser muito válidos e mexer muito com meu modo de pensar. Muitas vezes reafirmando o que eu sempre pensei e estava me esquecendo. Outras vezes trazendo novos substratos que consequentemente trazem novas maneiras de pensar.
Toda troca é válida. Todo diálogo gratificante. (acredito até mesmo numa troca de xingamentos!). Todo tipo de relacionamento enriquecidor. Seja ele real, virtual, sexual, ilusório...

E se meu companheiro/psicólogo de ontem estiver lendo isso, coisa que acho difícil, mas... de qualquer forma agradeço pela super produtiva conversa da madrugada...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Da prudência

"Algumas pessoas distinguem realmente o certo do errado e, o que é mais importante, em quaisquer circustâncias, desde que possam, vão agir de acordo com as distinções que elas próprias estabeleceram. Embora não sejam santos, nem heróis, e embora não escutem a voz de Deus, nem vejam a luz universal da natureza, elas sabem e mantêm a diferença entre o bem e o mal."

Hannah Arendt, Responsabilidade e Julgamento, Companhia das Letras, pg. 18.

Da razão

Cada um pensa ter suas razões.
Talvez todas sejam boas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Não estou lá com muitas idéias do que postar... Houveram uns dias em que estava com a cabeça a mil, mas a falta de tempo e paciência para ligar esse pc que trabalha a passos de tartaruga manca e passar meus pensamentos para a tela me venceu...

To aqui as voltas com um trabalhinho sobre relação médico-paciente e , não só agora, mas talvez agora mais conscientemente, me dei conta do quão complicado é isso e do que realmente pode ser chamado de relação médico paciente...

existe alguma relação possível com um paciente que não responde a estímulos externos que não aqueles dolorosos? será que eles entem o que acontece? Será que aquelas mínimas reações que pensamos ser involuntarias têm algum propósito?

papo chato? ... talvez... Mas alguém tem uma luz?

Do entendimento II

"O que eu sinto eu não ajo.
O que ajo não penso.
O que penso não sinto.
Do que sei sou ignorante.
Do que sinto não ignoro.
Não me entendo e ajo como se me entendesse"

[Clarice Lispector, Descoberta do mundo. Rocco. pag.465]

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Tô numa fase super Clarice.
Sim, eu tenho fases de obsessão por cada um dos meus autores preferidos. Clarice, a mais master plus de preferida, está bombando em mim, no momento. Como se as palavras todas, fossem minhas, através dela.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Do balde

Chutar ou não chutar, eis a questão.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Da palavra amor

"Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros sentimentos contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe."

Clarice Lispector, Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (o melhor livro de todos, ever)

domingo, 21 de setembro de 2008

Do (meu) coração

"O coração não se explica. É por isso que ele é o coração. E quando ele chega a explicar-se, é porque já é tarde demais."

Bertrand Vergely

Do entendimento

João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Da distância

"A distância que separa os sentimentos das palavras. Já pensei nisso. E o mais curioso é que no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é, seguramente, o que eu sinto mas o que eu digo."

Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Versos íntimos

"vês! ninguém assistiu ao formidável
enterro de tua última quimera.
somente a ingratidão, esta pantera
foi tua companheira inseparável!

acostuma-te à lama que te espera!
o homem, que, nesta terra miserável,
mora, entre feras, sente inevitável
necessidade de também ser fera.

toma um fósforo. acende teu cigarro!
o beijo, amigo, é a véspera do escarro,
a mão que afaga é a mesma que apedreja.

se a alguém causa inda pena a tua chaga,
apedreja essa mão vil que te afaga,
escarra nessa boca que te beija."

Augusto dos Anjos

Da simplicidade

"Afinal nessa busca de prazer está resumida a vida animal. A vida humana é mais complexa: re­sume-se na busca do prazer, no seu temor, e sobre­tudo na insatisfação dos intervalos.
É um pouco sim­plista o que estou falando, mas não importa por en­quanto. Compreende? Toda ânsia é busca de prazer. Todo remorso, piedade, bondade, é o seu temor. Todo o desespero e as buscas de outros caminhos são a insatisfação. Eis aí um resumo, se você quer. Com­preende?"

Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem
"Não entender" era tão vasto que ultrapassava qualquer entender —entender era sempre limitado. Mas não-entender não tinha fronteiras e levava ao infinito, ao Deus.Não era um não-entender como um simpies de espírito. O bom era ter uma inteligência e não entender. Era uma bênção estranha como a de ter loucura sem ser doida. Era um desinteresse manso em relação às coisas ditas do intelecto, uma doçura de estupidez.


Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ver vendo

Se podes olhar, vê.
Se podes ver, repara.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Do ato II

"...se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade a que tanto se fala..."

José Saramago, Ensaio sobre a cegueira
(cia das letras, página 84)

Do ato

sabe aquele clichê que diz que uma atitude vale por mil palavras?
pois é, fato.

domingo, 14 de setembro de 2008

Do Moderno Prometeu

"Quem eu era? O que eu era? De onde eu vim? Para onde eu estava indo? Essas perguntas continuavam a aparecer, mas eu não sabia respondê-las."

Frankenstein, Mary Shelley

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O titã Prometeu roubou o segredo do fogo e quer entregá-lo nas mãos da humanidade.
Só que ele vacila, el fuego pertence aos deuses, e não a ele!
Daí, o grande é merecidamente acorrentado ao cume do monte cáucaso...
[ficou sem fogo, só com correntes de prisioneiro, rá!]
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Para entender , de leve, de onde veio esse aparente surto:
1. Frankenstein, vem do original "Frankenstein, the modern prometheu" . acabei de ver a última versao do filme. e prefiro a anterior (assisti a de 1931...).
2. Prometeu: persona da mitologia grega, história mal e porcamente resumida em 3 linhas acima.
3. pra bom entendedor, meio rá basta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ao moço barbudo de listras horizontais

Obrigada por tornar meu dia mais feliz.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Do real ou do imaginário?

"Because we cannot imagine a thing, that doesn't exclude it from reality."

[Hayt]

da força de vontade

[conteudo censurado por meu superego após a sobriedade]

terça-feira, 9 de setembro de 2008

dum, daquele ou doutro

"...ai ai ai ai ai
tô solteiro em salvador
cadê o meu amoooorr..."



[pq a vida pode ser tão mais simples do que se pensa]

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O telefone

"o telefone tocou novamente, fui atender e não era o meu amor..."

e sim minha amiga, às 2 e 10 da manhã pra me dar uma notícia muito boa, em primeiríssima mão. E de tão feliz, resolvi compartilhar minha felicidade, sem lembrar que era madrugada e que possivelmente qualquer pessoa que trabalha às segundas estaria dormindo. Tentei ligar, em vão, obviamente ninguém me atendeu. Aí saí distribuindo mensagens de felicidade e vitória madrugada a dentro...
Tem certas coisas que só eu mesmo, viu. Vou te contar...

Mas que ainda tô saltitante com a vitória, ah isso tô!

domingo, 7 de setembro de 2008

Do calor

Por causa do calor eu derreti.
Não consegui fazer nada mais produtivo do que me estatelar na frente da TV com um pote de brigadeiro gelado. Eu que tenho tanta coisa pra fazer, pensar e realizar, fiquei ali, paralizada, vegetando.
Mas amanhã... eu juro que volto ao movimento. Tenho que voltar.

sábado, 6 de setembro de 2008

O dia seguinte

"A vida só pode ser compreendida se olharmos para trás, mas deve ser vivida para frente."

[Soren Kierkegaard]

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Da impressão dos outros, da minha e...

Hoje no meio de uma conversa inusitada com uma grande amiga sobre um cara nem um pouco coerente, ela comentou uma frase segundo ela saída de um dos livros do Harry Potter. Ela não lembrava a frase ao certo e realmente nao me darei ao trabalho de procurar em cada um dos 7 livros, mas vai ai o conteúdo nas minhas palavras: o que define você para os outros é o que você faz e não o que você é realmente.

A frase talvez pareça boba, mas se penarmos bem, pra quem olha de fora, não interessa o que você pensou quando fez alguma coisa. Vale o que elas te viram fazer, vale aquilo por que elas passaram com voce e não o que você acha que é ou o que você acha que pensa e sente.

Já pensou que olhando dessa forma fica ainda mais dificil definir o que se é? Eu nunca entendi bem toda aquela historia de id, ego e sei la mais o que ( ainda que sempre tenha achado muitíssimo interessante). Se não me engano algum era o que você pensa que é, outro, como as pessoas te vêem e um terceiro, o que você é realmente. Os dois primeiros foram: são duas impressoes, de pontos de vista diferentes, um seu próprio e outro dos outros (e olha que já é estranho enquadrar os "outros" todos numa categoria só; sabemos bem que as opiniões podem ser as mais diversas possíveis).
Mas e o "o que você realmente é", vem de onde??? Qual é o ponto de vista de onde sai o 'o que voce realmente é'?

Acho que continuo na minha eterna falta de definição do que eu sou. Agora com uma dificuldade filosófica somada à anterior apenas psicológica.....

A cefaléia II

Sim, a idéia do último chope foi minha. [Por sinal, noite divertidíssima!]
Mas hoje ao acordar, fiquei pensando como a idéia de beber o famoso copo d'agua antes de dormir também não foi minha. E quem sofreu com esse lapso foi a minha latejante cabeça. Culpa dessas enzimas hepáticas subdesenvolvidas do sexo feminino...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Do cupido

Estive pensando no meu cupido e cheguei à triste conclusão de que ele é meio doidim, pra não dizer totalmente esquizofrênico e só me manda gostar de caras nada a ver, ou pior ainda, amigo meu! Aliás, amanhã devo encontrar com um antigo desses alvos furados, que após muita insanidade ilusionária, é hoje nada além de amigo. Outra conclusão que eu cheguei é que de como zerola já basta eu, ele também me leva a ser atraído por uns tipos na verdade anti-tipos, tornando o meu tipo o anti-tipo...
Enfim, se alguém souber de um psiquiatra especializado em cupidos, favor entrar em contato. De outra forma, serei obrigada a me conformar com o celibato. Grata.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Da vida I

A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
A disciplina precede a espontaneidade.
Ponto.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Da felicidade

"A felicidade é um estado. Isso quer dizer uma maneira de ser que consiste em ser por nada senão por ser e em encontrar nessa maneira de ser assim gratuitamente uma forma de plenitude. Em virtude disso, a felicidade não está nas coisas nem é alguma coisa. Ela também não está em alguém nem é alguém, mas está na maneira pela qual se vivem as coisas e os outros. Tudo pode, portanto, tornar-se ocasião de felicidade. Todo mundo igualmente. Por menos que se faça não só um esforço para ser, mas também e sobretudo o esforço de ser. Donde a extraordinária liberdade da felicidade. Sua extraordinária capacidade igualmente de poder transformar tudo."

Bertrand Vergerly