segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Força Linda

"Chega um dia que não existe outra alternativa a não ser perdoar todas aquelas pessoas que nunca foram capazes de te pedir perdão. porque perdoar os outros e, acima de tudo, se perdoar, faz uma revolução tão linda dentro da gente. te dá a melhor oportunidade da vida: recomeçar."

[Bianca Albuquerque]

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Della speranza


"A colui che attende giunge ciò che attendeva, ma
a chi spera capita ciò che non sperava."

[Eraclito]

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Da semente

"Era uma vez uma história. 
Uma história que parecia ser a história da vida toda. 
Um daqueles amores que se alongam por muitos, muitos anos alegres. Daqueles nos quais a gente não vê risco, ameaça ou qualquer possibilidade de dar errado. Até que um dia a gente cai do cavalo, perde o rumo, levanta o tapete e, eventualmente, até descobre uma quantidade imensa de mentiras escondidas, que a gente jamais imaginou que pudessem estar nos rondando.

No que acreditar quando somos obrigados a deixar de acreditar num projeto de vida inteiro?


Em quem acreditar quando não podemos acreditar na pessoa em quem confiávamos cegamente?


No que acreditar quando o futuro no qual a gente acreditava torna-se fumaça e começa a se dissipar pelo ar?


Tem gente que não teve uma história dessas, que parecia ser o rumo certo do destino de uma vida. Mas que teve muitas pequenas histórias. 

Histórias que pareciam fazer algum sentido, que pareciam ser boas apostas, mas que acabaram por mostrar-se equívocos, desencontros, ilusões ou ciladas. 
Tem gente que caminha, caminha e parece sempre chegar em uma rua sem saída. 
Na rua sem saída é onde todos nós nos encontramos quando as coisas perdem o sentido.

De um jeito ou de outro, uma hora a gente se cansa de regar aquele vasinho da fé no amor. 

O vasinho do encontro esperado e do final feliz, no qual nos fizeram acreditar desde cedo. Chega um momento no qual a gente diz que agora chega. 
Que, se chover nele, choveu, mas nós não vamos mais nos responsabilizar por isso. 
E, sabe? Essa fase não é má. Costuma até ser nela que aparecem pessoas bacanas, quando a gente deixa de procura-las.

O problema é quando as pessoas resolvem tirar o vasinho da varanda. 

Resolvem que parar de regar não foi suficiente e que agora querem, definitivamente, parar de olhar para ele. Decidem então que o lugar dele não é mais na varanda, esperando uma rega esporádica ou uma chuva de verão, mas sim no fundo da garagem, dentro do porão ou, pior, num terreno baldio bem distante. Aí sim, é a descrença batendo na porta.

Era uma vez um amor do tamanho de um bonde. 

Era uma vez rompimento e dor. 
Era uma vez traição e mentira.  
E era uma vez a gente, assistindo as pedras do nosso castelo despencarem uma por uma e vendo a cara do amor transformar-se num rosto desconhecido. 
Era uma vez uma história que tinha tudo para colocar nosso vasinho no fundo da garagem. 
Mas que sempre terá a varanda como alternativa. E pode ser que chova sem que a gente se dê conta. E que um brotinho apareça enquanto a gente está distraído.

Depois das cabeçadas e das avalanches, costuma aparecer um brotinho. 

Frequentemente o melhor brotinho de todos. Bem quando a gente acha que não vai mais acreditar no amor do mesmo jeito. 
E, de fato, o amor vira outra coisa, algo mais sólido e menos incondicional. 
Vira motivo e não razão. 
Vira o melhor complemento de uma existência que basta por si só.
Sorte a minha nunca ter levado o vasinho para a garagem. 

Nenhum vasinho deve morar na garagem. 
Eles merecem mais do que isso. 
Nós merecemos mais do que isso. 
Nós merecemos seguir acreditando."

[Ruth Manus]

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Da impermanência

"(uma carta aberta aos que sobreviveram até aqui: nada é permanente)

por isso a vida nos concedeu a metáfora das estações do ano. elas se reciclam e a primavera ascende para que aprendamos a, assim como ela, nos deixar cortar. "deixo-me cortar para voltar sempre inteira e serena".


nada é permanente.


quando a dor do fim ameaçar a sua sanidade mental. quando a dor do fim voar no seu pescoço e te propor um diálogo com a loucura. quando a dor do fim jogar no seu rosto todas as dúvidas e incertezas do que virá depois. quando a dor do fim quiser pular em você e te agredir. lembre-se, lembre-se, lembre-se: nada é permanente.


e tudo te diz isso: os dias morrem e renascem. as flores nascem e morrem e nascem de novo. os anos, as semanas, os meses sem perdão, as dívidas, os cortes, a quebra: nada é permanente.


a ferida cicatriza. a angústia vira calma. o abandono transforma a dor em resiliência. as energias se renovam. quem te diz isso é a vida. 


nada é permanente. hoje é sábado, o ontem não volta mais. quem você perdeu, quem você amou, todas as suas feridas: tudo muda, se regenera, se transforma.


a vida são ciclos, montanhas, caminhos que percorremos ora gritando, ora dando gargalhadas. faz parte. o ponto é o que você faz com todas as vezes que pensa em desistir. às vezes, desistir de um dia é até necessário. mas de viver não, de viver não.


nada é permanente.


porque assim como as primaveras, as dores se vão quando menos esperamos. quando menos se espera, a ferida cicatrizou, você não enlouqueceu, o sol está lá fora outra vez. 

e tem as flores dos jardins da cidade.
e tem os dias que se renovam.
e tem suas células sendo revestidas de amor.
e tem o amanhã. e o depois de manhã. e o ano que vem. e todos os anos, momentos e estações que ainda podem ser incríveis. e que serão incríveis.
nada é permanente."


https://www.facebook.com/textoscrueisdemais/posts/1824857091085395

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Del tempo

"«Beatrice, dove vuoi andare tu l'estate dopo la maturità?»

Beatrice rimane in silenzio e alza lo sguardo verso l'alto portandosi un dito sul naso e la bocca, come chi cerca una soluzione difficile.

«Io vorrei andare sulla Luna.»
«Sulla Luna? Un ammasso di polvere bianca senza gravità, immersa nel silenzio più buio che esista...» 
«Sì, ma lì sono conservate tutte le cose che si perdono sulla Terra.»
«Di che parli?»
«Non conosci la storia di Astolfo nell'Orlando Furioso? È un cavaliere che va a recuperare il senno di Orlando, impazzito per amore, perché lui possa tornare a combattere.»
«Il tempo?»
«Il tempo che ho sprecato...»
«Sprecato come?»
«Con cose inutili... il tempo che non ho usato per gli altri: quanto di più avrei potuto fare per mia madre, per i miei amici...»



Scuoto la testa e mi immagino come un Leo furioso, che ha perso la testa per amore.

«La studierai. Ma è solo una fantasia...» aggiunge Beatrice quasi triste.
«Cosa andresti a recuperare?»
«Il tempo.»
«Ma hai ancora tutta la vita davanti, Beatrice.» 
«Non è vero, Leo, la mia vita ormai è indietro.» 
«Non devi dirlo, non lo sai, tu puoi ancora guarire!» 
«Leo, l'operazione è andata male.» 

Non riesco a immaginare il mondo senza Beatrice. 
Non riesco a sopportare il silenzio che ci sarebbe. Tutte le città da visitare sparirebbero immediatamente, bellezze inutili se fossi da solo. 
Tutto perderebbe senso, diventerebbe bianco come la Luna. 
Solo l'amore dà senso alle cose."

[Alessandro D'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue]

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Delle ferite

"- Amare è un verbo, non un sostantivo. 
Non è una cosa stabilita una volta per tutte, ma si evolve, cresce, sale, scende, si inabissa, come i fiumi nascosti nel cuore della terra, che però non interrompono mai la loro corsa verso il mare. 
A volte lasciano la terra secca, ma sotto, nelle cavità oscure, scorrono, poi a volte risalgono e sgorgano, fecondando tutto.

Il cielo sembra la cassa di risonanza di quelle parole dolci, che solo in una serata così non risultano retoriche.
- E allora che devo fare?

Mamma tace per almeno due minuti, poi le sue parole escono dal silenzio come un fiume che dopo tanta fatica arriva al mare:
- Amare lo stesso. Puoi sempre farlo: amare è un'azione.

- Anche quando si tratta di amare chi ti ha ferito?

- Ma questo è normale... Due sono le categorie di persone che ci feriscono, Leo, quelli che ci odiano e quelli che ci amano...
Non capisco. Perché chi ci ama dovrebbe ferirci?
- Perché quando c'è di mezzo l'amore le persone a volte si comportano in modo stupido. Magari sba- gliano strada, ma comunque ci stanno provando... Ti devi preoccupare quando chi ti ama non ti ferisce più, perché vuol dire che ha smesso di provarci o che tu hai smesso di tenerci...
- E se proprio non riesci ad amare lo stesso?
- Non ci hai provato abbastanza. Spesso ci inganniamo, Leo. Pensiamo che l'amore sia in crisi, ma invece è proprio l'amore che ci chiede di crescere... come la Luna: ne vedi solo uno spicchio, ma la Luna è sempre lì tutta intera, con i suoi oceani e le sue vette, devi solo aspettare che cresca, che a poco a poco la luce ne illumini tutta la superficie nascosta... e per questo ci vuole tempo."

[Alessandro D'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue]

domingo, 8 de janeiro de 2017

Degli occhi chiusi



"Il dolore mi costringe a chiudere le palpebre, a nascondere gli occhi. 
Ho sempre pensato che avrei divorato il mondo con i miei occhi, come api si sarebbero posati su tutte le cose per distillarne la bellezza. Ma la malattia mi costringe a chiudere gli occhi: per il dolore, per la stanchezza. 
Solo poco a poco ho scoperto che a occhi chiusi vedevo di più, che sotto le palpebre chiuse tutta la bellezza del mondo era visibile, e quella bellezza sei tu, Dio. 
Se tu mi fai chiudere gli occhi è perché io stia più attenta, quando li riapro."

[Alessandro D'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue]

sábado, 7 de janeiro de 2017

Delle lettere

"Caro Leo,

Prendi questa lettera come uno sfogo che sei l'unico che può raccogliere.
Quando ho fissato le tue spalle, quel giorno, qualcosa dentro di me si è spezzato. 
Ho capito che io riesco a vedere il mondo solo insieme a te.

I Greci raccontavano che originariamente l'uomo era sferico e che Zeus per punirlo delle sue malefatte lo aveva spaccato a metà. 

Le due metà vagano per il mondo e si cercano. 
La nostalgia le spinge a cercare ancora e ancora, e quando si trovano quella sfera vuole tornare unita. Questa storia ha del vero, ma non è sufficiente. 
Quando le due metà si incontrano di nuovo, hanno vissuto le loro vite fino a quel momento. 
Non sono uguali a come si erano lasciate. 
I loro lembi non coincidono più. Hanno difetti, debolezze, ferite. 
Non basta che si incontrino di nuovo e si riconoscano. 
Adesso devono anche scegliersi, perché le due metà non combaciano più perfettamente, ma solo l'amore porta ad accettare gli spigoli che non combaciano e solo l'abbraccio li smussa, anche se fa male. 

Quel giorno, Leo, ho scoperto che le nostre metà non combaciano perfettamente e solo un abbraccio può farci combaciare. Senza la tua presenza il mondo si è svuotato. Mi manca tutto di te: la risata, lo sguardo, gli sms, le chiacchierate... Tutte quelle cose insignificanti che valgono tutto per me, perché sono tue.


Ecco: solo questo volevo dirti. Le tue spalle non saranno mai come quelle di nessun altro per me. Quando sei tu a darmi le spalle, è la vita che mi dà le spalle. E se puoi riprendimi con i miei difetti. Abbracciami così. Come io farò con te. Saranno i nostri abbracci a cambiarci. Io ti voglio bene come sei, fallo anche tu. Vorrei che la tua panchina diventasse nostra: due cuori e una panchina. Come vedi mi accontento di poco... "


[Alessandro D'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue] 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Dei sogni 2


"Mi piace avere dei desideri grandi. Un grande sogno. Starmene lì a letto in silenzio a sognare il mio sogno. Senza fare altro. Passare in rassegna i sogni e vedere quali mi piacciono. Chissà se lascerò il segno? Solo i sogni lasciano il segno. Ma come faccio a trovare il mio sogno? 

I nostri sogni sono nascosti nelle cose che incontriamo veramente, quelle che amiamo: un luogo, una pagina, un film, un quadro... i sogni ce li prestano i grandi creatori della bellezza.

Una vita senza sogni è un giardino senza fiori, ma una vita di sogni impossibili è un giardino di fiori finti... 
I sogni veri si costruiscono con gli ostacoli. 
Altrimenti non si trasformano in progetti, ma restano sogni. 
La differenza fra un sogno e un progetto è proprio questa: le bastonate, come nella storia di mio nonno. I sogni non sono già, si rivelano a poco a poco, magari in modo diverso da come li avevamo sognati."

[Alessandro D'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue]

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Dei colore 3


"Beatrice mi interrompe all'improvviso: - Ti brillano gli occhi quando parli di Silvia, come una stella...


Io non posso amare Silvia, io posso e voglio amare solo Beatrice: ed è proprio lei a dirmi che gli occhi mi brillano come le stelle quando parlo di Silvia. Silvia è azzurra, non è rossa. Eppure i miei occhi brillano nell'azzurro. 


È possibile che Silvia per me sia più di un'amica? La domanda mi tormenta come le cicale estive e non riesco a scacciarla. Provo a dividere la domanda in due. Silvia mi ama? Io amo Silvia? Eppure è Beatrice ad avermi aperto gli occhi, è lei che mi ha fatto guardare ciò che non vedevo. 


Silvia è casa. Silvia è pace. Silvia è porto. Riuscirò mai a raggiungerti, Silvia?


.


Fisso l'azzurro degli occhi di Silvia: un mare in cui far naufragio senza morirne, sul fondo del quale c'è sempre pace, anche quando la superficie è in tempesta. E mentre questo mare mi culla, sorrido il sorriso perfetto. Il mio sorriso dice senza parole che quando cominci a vivere davvero, quando la vita nuota dentro il nostro amore rosso, ogni giorno è il primo, ogni giorno è l'inizio di una vita nuova."


[Alessandro d'avenia - Bianca come il latte, Rossa come il sangue]

Dei colori 2


"Beatrice è rosso. Come l'amore è rosso. Tempesta. Uragano che ti spazza via. Terremoto che fa crollare il corpo a pezzi. Così mi sento ogni volta che la vedo. Lei ancora non lo sa, ma un giorno di questi glielo dico.Sì, un giorno di questi glielo dico che lei è la persona fatta apposta per me e io per lei. È così, non c'è scampo: quando se ne accorgerà sarà tutto perfetto, come nei film. Devo solo trovare il momento adatto e la pettinatura giusta. Perché credo che sia soprattutto un problema di capelli. Solo se Beatrice me lo chiedesse li taglierei. Ma se poi perdo le forze come quello lì della storia? No, il Pirata non può tagliarsi i capelli. Un leone senza criniera non è un leone. Il mio nome è Leo mica per niente.

-


Silvia è una con cui parli di tutto. Io le voglio un sacco di bene e spesso la abbraccio. Ma lo faccio perché lei è contenta, e anche io. Però non è il mio tipo. Cioè, è una giusta: con lei puoi parlare di tutto e ti sa ascoltare e ti sa dare dei consigli. Però le manca quel tocco in più: la magia, l'incantesimo. Quello che ha Beatrice. Beatrice con uno sguardo ti fa sognare. Beatrice è rossa. Silvia è azzurra, come tutti gli amici veri."


[Alessandro d'avenia - Bianca come il latte, Rossa come il sangue]


Dei sogni


"Mio nonno quel giorno mi spiegò che noi siamo diversi dagli animali, che fanno solo quello che la loro natura comanda.Noi invece siamo liberi.
È il più grande dono che abbiamo ricevuto.

Grazie alla libertà possiamo diventare qualcosa di diverso da quello che siamo.La libertà ci consente di sognare e i sogni sono il sangue della nostra vita, anche se spesso costano un lungo viaggio e qualche bastonata.

"Non rinunciare mai ai tuoi sogni! Non avere paura di sognare, anche se gli altri ti ridono dietro" così mi disse mio nonno, "rinunceresti a essere te stesso".Ancora mi ricordo gli occhi brillanti con cui sottolineò le sue parole."

[Alessandro d'avenia - Bianca come il latte, Rossa come il sangue - pag. 20]

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Dei colore


"Ogni cosa è un colore. 
Ogni emozione è un colore. 
Il silenzio è bianco. Il bianco infatti è un colore che non sopporto: non ha confini. 
Passare una notte in bianco, andare in bianco, alzare bandiera bianca, lasciare il foglio bianco, avere un capello bianco... 
Anzi, il bianco non è neanche un colore. 
Non è niente, come il silenzio. 
Un niente senza parole e senza musica. 
In silenzio: in bianco."


[Alessandro d'avenia - Bianca come il latte, rossa come il sangue - pag. 9] 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Do que faz sentido

"Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorrindo a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir"


[Ana Vilela]