sábado, 30 de abril de 2016

Do mar

..."O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força -- que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés -- mesmo se fogem -- retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias."


[Lya Luft - canção na plenitude]

Parafrasendo mamãe cuiabá

Há quem tenta roubar meu lugar no coracao do meu homem tipo há uns 2 anos. (E acreditando em Deus ou não, vai pagar por isso, mais cedo ou mais tarde)
Há quem saiba que cada um é único e insubstituível. 

Há quem é descartável e valoriza as relações efêmeras e superficiais. 
Há quem sabe esperar pelo que é seu e valorize o amor recíproco (e não a platonice de uma puta que transa com um cara sabendo que o coração dele tem dona, na ilusão de roubar o lugar dela). 

Há quem aproveite a "irmandade" incestuosa para tentar afastar duas pessoas que se amam. E cria todo tipo de pensamentos envenenados (pra ele) enquanto toca músicas tentando induzir coisas (pra mim) com o único objetivo de nos fazer desistir um do outro e quem sabe assim, conquista-lo. (Tenho muuuuuuuuuuuita dó).
Há quem sempre soube o verdadeiro carater e as reais más intenções de uma vagabunda que tem essas ações. 

Há quem ache que beleza e marketing é tudo. 
Há quem saiba que sem valor e conteúdo, é só uma ilusão passageira. 

Há quem finja estar feliz o tempo todo e energia positiva sempre, pra esconder o que realmente sente. 
Há quem tenha sofrido o suficiente pra saber o valor de demonstrar os seus sentimentos reais, seja uma depressão, um amor, um coração partido ou uma alegria verdadeira. 

Há quem tenha aprendido (seja na vida, ou em casa com mamae cuiabá que ja dá desde os 12 anos) que é apenas sexo que segura homem. (Tsc, tsc, tsc...)
Há quem saiba o valor de um grande amor na vida. 

Há quem ainda é um bebê, engatinhando e começando a vida.
Há quem já tenha muito o que ensinar.
E já que você quer tanto ser como eu, aprenda a se dar o valor e ter caráter. 
Quem sabe um dia alguem te ame, sem voce precisar tentar roubar o homem de outra pessoa. 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Da dica

Fica a dica pra galera descartável da prostituição: você só será respeitada a partir do momento em que se der o respeito.
Bjão!
Bye bitch!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Amore mio

Hai già finito di utilizzare le tue puttane?

Hai già uciso tutte, specialmente la più troia e vagabonda? Se vorresti aiuto per uciderla, non hai bisogno di dire piu niente.. Volentiere.

Ma penso che tu lo sai cosa deve fare...

Appena aspetto e spero.

Solo tua, fino alla fine.

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Para minha fã numero 1

Putinha,
Essa é pra vc!
Se não entender, joga no google translator, blz?


quarta-feira, 27 de abril de 2016


Compleanno

731 dias que te conheço e desde o primeiro dia uma imensa gama de sentimentos passa dentro de mim. Atração, paixão, dedicação, cumplicidade, cuidado, admiração, amor, decepção, tristeza, dor, ciúmes, conexão, rejeição, proteção, amizade, paz, raiva, sofrimento, dificuldade (grande) de entendimento, e muito mais.

235 dias que você decidiu cortar laços de comunicação comigo, baseado no argumento de estar "amando" outra pessoa. 

122 dias que você está aqui tão perto, "amando" várias pessoas ao mesmo tempo. E pelo visto não fui/sou importante para você se dignar a me procurar em um momento sequer, nem como gratidão pelo que fiz por você em uma época em que ao menos enquanto você precisava de mim, eu parecia indispensável. (Ingratidão é um sentimento difícil de aceitar)

Quantos dias mais serão necessários, pra que eu volte a ser quem eu era antes de você? 
Com ou sem você?

sábado, 23 de abril de 2016

4 mesi = 120 giorni

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Da vida


"Enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida."
Machado de Assis

Do sonho

"Repousa com teu sonho em meu sonho.
Amor, dor, trabalhos, devem dormir agora.
Gira a noite sobra suas invisíveis rodas
e junto a mim és pura como âmbar dormido.
Nenhuma mais, amor, dormirá com meus sonhos.
Irás, iremos juntos pelas águas do tempo.
Nenhuma mais viajará pela sombra comigo,
só tu, sempre-viva, sempre sol, sempre lua.
Já tuas mãos abriram os punhos delicados
e deixaram cair suaves sinais sem rumo,
teus olhos se fecharam como duas asas cinzas.
Enquanto eu sigo a água que levas e me leva:
a noite, o mundo, o vento enovelam seu destino,
e já não sou sem ti senão apenas teu sonho."


[Pablo Neruda]

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Das ofensas

O único argumento que uma putinha tem pra tentar ofender outras pessoas é falando de superficialidades, como aparencia, beleza, etc...

Quem é oca por dentro e não possui nenhum valor moral ou qualidade (alem da vagina/anus), vai falar o que de alguem? Nao tem o que argumentar mesmo...

E o que vem de baixo, não me atinge.
O seu recalque bate no brilho da minha alma e volta. Bjão!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Da esperança

"Nas tardes de chuva fina e persistente, se o amado estiver longe e o peso invisível de sua ausência for insuportável, colha de sua horta 28 folhas novas de melissa e leve as ao fogo num litro de água, para um chá. Quando a água ferver deixe o vapor molhar a polpa de seus dedos e mexa três vezes com uma colher de pau. Tire do fogo e deixe descansar por dois minutos.
Não ponha açúcar, beba gole a gole de costas para a tarde, numa xícara branca. Se depois de meio litro você não notar certo alívio atrás do esterno, requente o chá e acrescente duas colheres de raspas de rapadura. Se no fim da tarde a agonia persistir, pode ter certeza de que ele não vai voltar. Ou vai voltar em outra tarde, e já muito mudado."

(Héctor Abad in “Livro de receitas para mulheres tristes”)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Del mare

"Vedessi com’è grande il pensiero del mare
dove il mio dolce amore oggi è andato a pescare
vedessi com’è grande la vela del pensiero
eppure sono sola come un vecchio mistero
vedessi che coralli ci sono in fondo al mare
e lui non mi ha pescato perché doveva andare
vedessi come piango un pianto universale
un amore così bello non doveva far male..."

[Alda Merini] 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Puta,

O que a gente faz todo dia = nossa vida.

Entendo que cognição pode não ser muito o seu forte, mas...

terça-feira, 12 de abril de 2016

Em dobro

Que vocês recebam em dobro tudo o que me fizeram, e me desejaram.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Do sal

Que essas lágrimas que descem pelos meus olhos agora levem com elas o pouco que restou dos meus sentimentos por você.

Pois você já provou com todas as formas de omissão e indiferença existentes que não sente nada por mim e pior ainda, sente prazer em pisar nos meus sentimentos e me fazer sofrer.

Desejo de verdade que você e suas putas sejam felizes.





Do conformismo

"Então chegou o dia em que ela se conformou.
Ela não sabia bem como, não sabia bem quando, nem mesmo o porquê.
Mas se conformou.
Em uma noite qualquer, aqueles anos passaram por sua cabeça. Ela se lembrou de tudo. Fechou os olhos e sentiu a esperança, que carregou em seu peito durante todo esse tempo, escorrer como grãos de areia por entre dedos.
Balbuciou meia dúzia de palavras sozinha em uma mesa de bar. Tomou um gole de cerveja. Veio um gosto amargo, que conhecia muito bem. Era o mesmo gosto amargo que há tantos anos habitava sua boca.
Emudeceu de pavor. Seus pequenos olhos cor de mel abriram-se como se estivesse no escuro, à procura daquela dor. A dor da espera por algo que jamais chegaria. Essa dor que era a única coisa familiar que ela conhecia.
Olhou dentro de si e nada. Não estava lá.
Estava aterrorizada e confusa: poderia pensar em si como alguém merecedor de algo que não fosse a esperança surrada de tantos anos?
Olhou pro seu all star tão sujo e surrado quanto a tal. Percebeu que havia cuidado de sua vida como cuidava de seu tênis. Sua boca, já machucada com o peso dos anos, se entreabriu e sussurrou algum adjetivo sobre si mesma que jamais se saberá.
Pensou em pensar nisso no dia seguinte, como tantas vezes a aconselharam. Mas o pensamento insistia.
Decidiu ir pra casa.
Dormiu. Sonhou. Não se lembrou de nada quando acordou.
O momento que mais temia realmente chegara: ela se conformou. Justo ela, que jamais se conformara com coisa alguma. Justo ela, que jamais desistira.
Já não havia mais o que fazer.
Percebeu que, se não morrera naquele exato momento, não lhe restava nada, a não ser recomeçar."
[Thais Lima]

domingo, 10 de abril de 2016

Da troca

"Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega

para afastar o frio de quatro paredes.
Gastamos tudo menos o silêncio.
Gastamos os olhos com o sal das lágrimas,
gastamos as mãos à força de as apertarmos,
gastamos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras

e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais eu te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!

e eu acreditava.
Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo em que trocávamos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastamos as palavras.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.

Adeus."

[Eugenio de Andrade]

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Do ceu

“Olha pra cima, porque é lá que estão as melhores coisas”. 

Soltou a frase assim, no meio da rua, da boca pra fora, num supetão de pensamento que ela mesma se surpreendeu. Ele riu, sem entender muito bem o que aquilo significava. 
Levantou a cabeça, avistou o céu. 
Azul, nuvens brancas, como havia de ser. 

Nuvens. Pragmaticamente são só nuvens. 
Essa densidade formada pela condensação de partículas de água. 
Cobriu os olhos dele e sorriu. “Lá em cima tem felicidade”. 
É lá no alto que estão as verdades, o elevado, a existência de si. 
E o amor. 
Mas depois que viramos adultos, nos acostumamos a sempre olhar pra baixo. 

O concreto, o palpável, aquilo que cabe dentro das coisas classificáveis. E só. 
Aqui embaixo não tem a surpresa, ou o incompreensível, ou o sentir dentro do peito a pequenez das gentes diante do firmamento. 
Já o céu é igual em todos os lugares. 
Tudo um só, unindo de alguma forma o que somos. 
Bichos. Ser, humano. 

Ser humano é ser estúpido. 
É magoar o que se ama em busca de sensações. De liberdade. 
Uma falsa liberdade, porque sem consciência de si, não se é livre. 
E daí vem o sofrimento. A dor. 
O que se faz é o que se é, o que se tem é o que se é. 
E ponto final. 

Mas ela não, ela criava seu próprio céu. Dentro. 
E acreditava que todos teriam a mesma coragem de perceber o outro. E chorava. 
De um choro tão verdadeiro que causava piedade em qualquer um que passasse por sua janela aberta. Menos nele. 
Ele, esporadicamente sem culpa pela sua solidão. A dela. 

Aceite seu isolamento, mas não concorde. 
Abaixe a cabeça como um cavalo amordaçado e fique aí, quietinha, esperando seu dono chegar. 
Mal sabe ele que quem mais sofre é aquele que machuca. 
O céu dos dois, agora, completamente diferente.

Ana Paula Magalhães


quarta-feira, 6 de abril de 2016


O primeiro passo para se chegar a algum lugar é decidir que você não quer mais ficar aonde está.

terça-feira, 5 de abril de 2016

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Da Rihanna

Traição é traição.
Romance é romance.
Amor é amor.
e as putas são as putas.

Ah.. e mentiroso é mentiroso.
Quero distancia de todo mundo que apoia tudo o que há de errado.