segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Da flecha

"Até quando terás, minha alma, esta doçura,
este dom de sofrer, este poder de amar,
a força de estar sempre - insegura - segura
como a flecha que segue a trajetória obscura,
fiel ao seu movimento, exata em seu lugar..."

[Cecília Meireles]

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Das perguntas

Por que eu assusto as pessoas? Será que a minha fragilidade assusta ou é a imagem do exoesqueleto indestrutível que a cobre?

Por que não falar a verdade, depois que já se sabe de tudo? O orgulho é mais importante que a felicidade?

Entendo que as situações se repetem na vida da gente para aprendermos algo, e agirmos diferente quando acontece de novo. Eu mudei. Eu aprendi. Minhas atitudes foram diferentes. Mas por que os resultados continuam os mesmos?

Por que as coisas são sempre tão difíceis? Por que não ser tudo simples como deveria ser? Será que eu sou atraída por esse tipo de situação? Vai ser assim até quando?

Será que eu estou destinada a permanecer sozinha assim hoje e sempre?