Há seis bilhões de pessoas no mundo, é verdade.
No entanto, suas ações fazem diferença.
Fazem diferença em termos materiais e fazem diferença para outras pessoas.
Servem de exemplo.
A mensagem é: não devemos jamais nos eximir…
e nos vermos como vítimas de várias forças.
Quem nós somos é sempre uma decisão nossa.
A criação vem da imperfeição
Parece ter vindo de um anseio e de uma frustração.
É daí, eu acho, que veio a linguagem.
Quero dizer, veio do nosso desejo de transcender o nosso isolamento…
e de estabelecer ligações uns com os outros.
Devia ser fácil quando era só uma questão de mera sobrevivência.
“Água” .
Criamos um som para isso.
“Tigre atrás de você!”
Criamos um som para isso.
Mas fica realmente interessante, eu acho…
quando usamos esse mesmo sistema de símbolos…
para comunicar tudo de abstrato e intangível que vivenciamos.
O que é “frustração”?
Ou o que é “raiva” ou “amor”?
Quando eu digo “amor” …
o som sai da minha boca e atinge o ouvido de outra pessoa…
viaja através de um canal labiríntico em seu cérebro…
através das memórias de amor ou de falta de amor.
O outro diz que compreende, mas como sei disso?
As palavras são inertes.
São apenas símbolos.
Estão mortas.
Sabe?
E tanto da nossa experiência é intangível.
Tanto do que percebemos é inexprimível.
É indizível.
E, ainda assim, quando nos comunicamos uns com os outros…
e sentimos ter feito uma ligação, e termos sido compreendidos…
acho que temos uma sensação quase como uma comunhão espiritual.
Essa sensação pode ser transitória,
mas é para isso que vivemos...
domingo, 19 de outubro de 2008
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