Hoje nasceu a Giovanna, filha do meu primo quase irmão, logo, minha quase sobrinha!!!
Assim, pela segunda vez, sou quase tia!!!! ÊÊÊÊÊ!!!! Ela tem 51cm e quase 4 kg! E é uma linda!
Foi muito diferente estar dentro de uma maternidade não como interna de obstetrícia, mas sob outro ponto de vista: o dos parentes de pacientes. Tudo bem que eu estava com um crachá verde escrito MÉDICO CONVIDADO, o que me dava permissões pra estar além de onde os outros parentes estavam, mas quem estava ali pelada tomando peridural não era uma paciente qualquer que eu sabia apenas o nome, era a Tati! Que eu convivo há quase 10 anos, que é quase mais prima que o marido dela, e que eu acompanhei durante as 38 semanas de gestação (A Giovanna é GIG, daí a antecipação do parto) .
E depois, o resto da família toda querendo saber o que tava acontecendo, o que era aquilo que estavam enfiando no nariz da neném, que injeção era aquela, que colírio era aquele, "pra que tudo isso? tem algo errado?" Sendo que pra mim era óbvio sinal de que tudo estava certo. Nada além do que a rotina de quando esses pequetitos vêm ao mundo... E que ela não estava vermelha, e sim pletórica... e que aquilo preto não é um cocô parecido com graxa, e sim o mecônio; que a injeção não era vacina, e sim vitamina K....
Isso me deixou uma sensação estranha de que eu nunca vou estar do outro lado novamente. Nunca vou ser uma mera visitante, parente da paciente.
O fato de ser médica me tira a ignorância essencial e necessária à essa posição. A medicina me dá respostas que eu não teria, nesse caso posição super benéfica. Mas e se desse tudo errado? E quando as coisas realmente estiverem complicando e eu souber disso antes dos outros? Sabia ignorância? Mas graças à Deus correu tudo bem. (E ainda estou no lucro de saber o que os outros não sabem. rsssss...)
Bem vinda à vida, Giovanna!
Que você consiga cumprir sua missão nesse caótico mundo.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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