terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Da razão


"Bem-te-ouvi, bem-te-ouvi com orelhas aladas
atentas ao verbo em voo de retorno
quando eras ninho. Vi-te, e, ao ver-te,
o pouso foi lento, sem pesar no corpo
deitei-me ao lado para em teu sono
encontrar descanso da viagem longa.

Vi-te, e abri meu ser emudecido para
esferas mais altas que os voos labirínticos,
nos espirais da vida onde busquei somente
razão para sofrer antes do teu chamado."
[Fabio Deflon]

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