Por baixo do pano,
Mais leves do que o sono
De um soldado.
No vale dos encantos
Onde tudo é possível
Um homem sonha que caminha
Sobre um chão de mosaicos.
Ele penetra
Os recessos de um livro,
Abre a fonte lacrada.
Um cheiro de açucena
(E não o vinho)
O embriaga.
Nunca sua fantasia ousara
Frequentar um palácio
De perfumes e licores
Preexistentes à vontade.
O amor vem quando quer
E se vai antes que a noite
Se desfaça.
Esconde o poeta nesses versos
A suave gradação entre os sentidos
E o insondável.
Um homem sonha que caminha
Sobre um chão de mosaicos.
Ele penetra
Os recessos de um livro,
Abre a fonte lacrada.
Um cheiro de açucena
(E não o vinho)
O embriaga.
Nunca sua fantasia ousara
Frequentar um palácio
De perfumes e licores
Preexistentes à vontade.
O amor vem quando quer
E se vai antes que a noite
Se desfaça.
Esconde o poeta nesses versos
A suave gradação entre os sentidos
E o insondável.
[Mariana Ianelli ]
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