"Quanto à moça, ela vive num limbo impessoal, sem alcançar o pior nem o melhor.
Ela somente vive, inspirando e expirando, inspirando e expirando. Na verdade — para que mais que isso? (...) Para adormecer nas frígidas noites de inverno enroscava-se em si mesma, recebendo-se e dando-se o próprio parco calor. Dormia exausta, dormia até o nunca..."
[Clarice Lispector]
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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