sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Do relativismo do sentir


"Eu achava que amor era algo construído com o tempo. Maduro. Que o amor podia ser aprendido, ensinado. Que o amor crescia com cada dificuldade. Com cada defeito descoberto ou revelado. Com cada fraqueza assumida. Achava que o amor era o que vinha depois da paixão. Aliás, me disseram “a paixão dura 8 meses. Se sobreviver, então é amor”.
Pode ser que seja assim, também. Mas resolvi jogar tudo isso no lixo e descobrir sozinha o que é amor pra mim. E, então, aprendi que a paixão pode durar 8 minutos e virar amor. Amor pode ser vivido em um dia, em uma noite. Amor pode durar 24 horas, uma semana, um mês, um ano e uma vida. É isso. Agora eu entendi. Entendi o que era aquilo que senti algumas vezes, no mesmo tempo do que deveria ser paixão, mas diferente. Acho que senti amor por pessoas por algumas horas, mas não me venha dizer que não era amor. Era sim."

[Bruna Castro]

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