"(...)A vida, pensava eu, sempre acaba tendo razão, e se a vida se ria dos meus belos sonhos, pensava, era porque meus sonhos tinham sido estúpidos e irracionais. Mas isso não me valeu de nada. Mas como tivesse bons olhos e ouvidos, e além disso, fosse curiosa, examinei a vida com certa atenção, observei meus vizinhos e conhecidos, mais de ciquenta pessoas e destinos, e percebi então Harry, que meus sonhos estavam certos, estavam mil vezes certos, assim como os seus. Mas a vida, a realidade, não tinha razão.(...)"
[Hesse, Hermann. O lobo da estepe]
segunda-feira, 18 de junho de 2012
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