sábado, 31 de janeiro de 2009

Da imagem hipodensa retrocárdica

"Eu quero é viver em paz
Por favor me beija a boca
que louca, que louca..."

.

A discussão de hoje foi sobre o passado, o amor, a desilusão. Sobre alguem que supostamente já encontrou o amor da vida dele, e enganosamente, erroneamente, infelizmente, ou algum outro advérbio com sufixo mente, não é você...
e aí, correr atrás? Se fazer de ridícula ou de palhaça com alguém que nitidamente está em outra? desistir? fingir que o que sentiu nunca passou de ilusão, de psicopatia sua?
Difícil decisão para aqueles que se encontram nessa encruzilhada. Eu, assim como a maioria das pessoas que discutiam o tema comigo optaram pela opção mais óbvia, mais fácil e mais esperada, o "let it go" única e simplesmente pelo fato de que se o alguém já encontrou a mulher da vida, quem é você por melhor que seja, pra ser comparada a esse protótipo de idealização, à essa máscara que dia mais dia cairá (ou não), mas que no momento é o ideal de amor do outro...
talvez a hora tenha passado, talvez ainda esteja por vir, talvez em outra vida, seja futura ou passada, mas o certo é, certamente não é agora.
so... what else can i do now?

Lamentar a "perda" de uma pessoa tão importante e especial. Esperar que eu encontre uma tanto ou mais... já que existe tanta gente legal (ou não) nesse mundo...

let the next come...
e tudo mais que a vida tem a oferecer por aí... ou aqui.

que a gente acaba descobrindo que há gente interessante no mundo, mais ainda, tanta gente interessado em nós que parecíamos desinteressantes à outros olhos...
da-lhe furto de nescal balls.
[ou não.]

PS: a imagem hipodensa foi diagnosticada como sendo um cisto de retenção... retido e escondido atrás do coração.